Resenha: A Culpa é das Estrelas. (John Green)

Editora: Intrinseca
Ano: 2013
Categoria: Literatura Estrangeira / Romance
Avaliação: 
Compre: Submarino & Saraiva

Sinopse: A culpa é das estrelas narra o romance de dois adolescentes que se conhecem (e se apaixonam) em um Grupo de Apoio para Crianças com Câncer: Hazel, uma jovem de dezesseis anos que sobrevive graças a uma droga revolucionária que detém a metástase em seus pulmões, e Augustus Waters, de dezessete, ex-jogador de basquete que perdeu a perna para o osteosarcoma. Como Hazel, Gus é inteligente, tem ótimo senso de humor e gosta de brincar com os clichês do mundo do câncer - a principal arma dos dois para enfrentar a doença que lentamente drena a vida das pessoas.Inspirador, corajoso, irreverente e brutal, A culpa é das estrelas é a obra mais ambiciosa e emocionante de John Green, sobre a alegria e a tragédia que é viver e amar.

 A Culpa é das Estrelas me foi indicado junto com a frase: “Esse bebê ira te fazer chorar.”.
 De cara você não acredita muito nisso, pois o livro é leve, ágil e retrata um assunto muito serio com uma graça que poucos se atreveriam.

 Mas vamos lá, John Green não é qualquer um e está definitivamente em muitos corações.

Bom falemos do livro.

 Hazel Grace Lancaster e o maravilhoso Augustus Waters se encontram no começo do livro e começaram a interagir, na verdade acho que estão flertando um com o outro.

 O casal vai se conhecendo melhor ao longo do livro e isso de forma surpreendente não tem nada a ver com o problema em comum deles.

 A história acaba se transformando numa grande jornada pelo conhecimento tanto pessoal quanto por um livro que os mocinhos gostam em comum e agente acaba embarcando nessa junto com eles.

“Alguns infinitos são maiores que outros... Há dias, muitos deles, em que fico zangada com o tamanho do meu conjunto ilimitado. Eu queria mais números do que provavelmente vou ter.”

 Apesar de jovens, Hazel e Augustus, nos passam uma maturidade absurda que só pode ser construída no calor da batalha. E se não é a batalha pela vida a mais brutal e épica de todas?!

 Acho que ACEDE nos mostra que nem sempre temos que ter um lado positivo ou um sorriso para todas as situações da vida, mas acaba sendo uma obrigação lutar pelo que acreditamos mesmo que nos pareça impossível.

 Chorei muito com esse livro e de uma forma que há muito tempo um livro não me fazia chorar, pois percebi nele pequenas verdades chocantes e imensas alegrias fúteis.

 Me encantei no sentido mais amplo da palavra e se eu puder deixar só uma dica para você que está lendo essa resenha seria: NÃO LEIA EM PUBLICO. Rsrsrs

Sei que essa é uma decisão bastante literária, e tal, e muito provavelmente parte do motivo pelo qual eu amo tanto esse livro, mas há um certo atrativo nas histórias que terminam. E se não dá para terem um fim, então pelo menos deveriam continuar indefinidamente, como as aventuras do pelotão do Sargento Max Mayhem.