(Resenha) Desaparecidos - Margaret Peterson Haddix


Edição: 1
Editora: Fundamento
ISBN: 9788539505852
Ano: 2014
Páginas: 224
Tradutor: Edite Siegert
Um avião pousa em um aeroporto dos Estados Unidos sem ser detectado no radar. No seu interior, não há adultos, não há tripulação. Apenas 36 bebês, cada um em uma poltrona. E, assim como apareceu do nada, o avião some. Mas as crianças ficam. Treze anos depois, Jonas, um adolescente que sempre soube que era adotado, começa a receber cartas misteriosas com as frases: “Você é um dos desaparecidos”, “Cuidado! Eles vão voltar para pegá-lo”. Seu amigo Chip também recebe as mesmas mensagens. Seria apenas uma brincadeira de colegas da escola? Jonas, Chip e Katherine, irmã adotiva de Jonas, começam a investigar as cartas enigmáticas e descobrem que não são os únicos a recebê-las. Uma incrível trama está acontecendo e ela envolve o FBI, pessoas que aparecem e desaparecem no ar, viagens no tempo e dois poderosos grupos rivais que querem coisas bem diferentes dos garotos. De uma hora para outra, Jonas, Chip e Katherine se encontram no meio de uma surpreendente aventura da qual não podem escapar. Será que eles têm alguma escolha? E se todas as alternativas forem horríveis? Desaparecidos é uma série de ficção best-seller da autora Margaret Haddix que você não vai conseguir parar de ler.
Quando vi Desaparecidos entre os livros da Editora Fundamento a vontade de ler foi imediata. Parecia ser aquele tipo de livro juvenil super leve, agitado e perfeito para distrair em uma tarde e posso garantir : Superou as expectativas.

Um avião misteriosamente aparece no aeroporto onde Angela está trabalhando pelo seu primeiro dia, sem estar previsto, sem ter nenhum adulto entre a tribulação e sem que ninguém além dela veja como ele apareceu do nada. Dentro do avião? Só um monte de bebê. A situação foi tão bizarra e tão inexplicável que até o FBI foi chamado para solucionar o problema... Ou mascará-lo. Todo assunto foi abafado... As crianças foram postas, discretamente, para adoção e tudo foi esquecido. Até que anos depois todas elas começaram a receber cartas misteriosas. Todas juntas.

Uma delas é Jonas, que sempre soube que era adotado, outra é Chip, que descobriu sobre sua origem da maneira mais desagradável possível... Já Katherine, irmã adotiva de Jonas, não tem nada diretamente relacionado com a história toda, mas é a curiosidade é tão grande que acaba se envolvendo... Mais do que deveria. Juntos os três farão descobertas inacreditáveis.

Com uma narrativa simples, porém super cativante, Margaret Peterson Haddix transformou um simples livro infantil num livro que pessoas de qualquer idade podem apreciar. Ale´m da narrativa outro fato que me conquistou foi a criatividade da autora, ela definitivamente usou e abusou desse quesito e no final de tudo acabou surpreendendo bastante. Já sobre os protagonistas, o que dizer? Inteligentes demais. Principalmente Katherine. Se eu não tivesse uma irmã mais ou menos na faixa etária dela diria que é bastante irreal e tão terrível quanto, teria achado a personagem bem irreal.

A narrativa é feita em terceira pessoa, porém sob ponto de vista predominante do Jonas - O que achei uma pena, a autora poderia ter explorado melhor aproveitando o fato de ser em terceira pessoa e usado vários pontos de vista - . A diagramação é simples, capa bem bonitinha e não achei erros ortográficos. Não que eu tenha reparado.

Se você gosta de histórias super agitadas e quer algo pra passar o tempo e divertir, é uma ótima  escolha.

  (Resenha) Sombra de um Anjo - Ana Beatriz Brandão


Edição: 1
Editora: Fundamento
ISBN: 9788539505852
Ano: 2014
Páginas: 224
Tradutor: Edite Siegert
Era necessário que a balança entre o bem e o mal estivesse equilibrada. E, para evitar que o nosso mundo fosse destruído pela ganância e pela sede de poder de Lucian, foi forjada uma arma capaz de decidir o destino da humanidade. Um corredor escuro, uma garota e uma voz misteriosa, sombras avançando em sua direção e, em um piscar de olhos, uma multidão de pessoas mortas a observando pacientemente, como se esperassem algo: é assim que vive Samantha Lyterin, uma garota aparentemente normal, mas assombrada por vultos e visões do futuro. Ela se vê de uma hora para a outra destinada a manter o equilíbrio em uma guerra em que de um lado estão os anjos, querendo proteger a humanidade, e, do outro, sombras que buscam incansavelmente a arma que permitiria a ascensão de Lucian.

Olá, pessoal! Tudo bem? Quem é vivo sempre aparece, né? Pois é... Aqui estou eu. Realmente sumi, por falta de tempo e, sinceramente, de vontade também. Minha vida está uma loucura então o pouco tempo vago que tenho prefiro usar vendo filmes, jogos, saindo de cara... Enfim, fazendo algo que não gaste muito minha mente! Por esse motivo cancelei as parcerias com todas editoras. Não estou no meu melhor momento como leitora. Porém, ainda tenho algumas resenhas pendentes de parcerias e similares e é claro que não deixaria nem editoras nem autores na mão. Então vamos, lá?

Não sei se vocês se lembram, mas a um tempinho apresentei aqui no blog a autora parceira Ana Beatriz Brandão que é super novinha e por esse motivo fiquei tão curiosa em ler sua obra. Posso dizer de cara que : Ana é uma adolescente que escreveu um livro para adolescentes, por mais pesados e sombrios que sejam alguns temas abordados. Como? Calma. Vou explicar! Mas só depois...

Ana Beatriz Brandão nos apresenta uma história clássica de disputa entre o bem e o mal, utilizando anjos e seres celestiais contra.... Bem, já dá mais ou menos para imaginar né? Pois é, mas até então Samantha, nossa protagonista, pouco sabe sobre tudo isso e a única coisa da qual realmente tem conhecimento é de que não é uma adolescente normal. Nada normal. Samantha tem visões, na verdade eu diria que premonições, uma vez que o que vê acaba acontecendo em algum momento e é constantemente perturbada por uma voz. Além disso teve uma infância pra lá de difícil, seu histórico é pra lá de sombrio. Quando tem muita coisa ruim acontecendo com uma pessoa só, algo de muito errado existe, né? Sam só não sabe exatamente o que há de errado com ela. Até Gabriel aparecer.

Estava sentindo falta de escrever resenhas meio " vazias " que deixassem vocês curiosos quanto aos espaços deixados em branco, mas esse é meu jeitinho preferido e eu, bem, não sei porque parei de faze assim. Vamos a opinião sobre: A primeira coisa que preciso dizer é que a autora tem tudo pra ser uma grande escritora um dia, assim que amadurecer um pouco e tiver um pouco mais de experiência, porque olha... Já vi pessoas bem mais velhas escrevendo obras bem inferiores e muitas outras me fazendo não terminar livros pequenos. Ana me fez ler 600 páginas e gostar do que estava lendo. Sobre a narrativa? Nada a reclamar.Outro ponto que vale a pena destacar é a criatividade da autora. Ela conseguiu pegar um assunto bastante batido, que é histórias/romances com anjos, e transformar em algo único. Algo bastante raro ultimamente.


Porém eu me senti um tanto confusa com as atitudes da protagonista. Pela vida que levou e pelas atitudes que tem na maioria das vezes é de se esperar que ela seja madura, pé no chão mas em alguns momentos eu honestamente acho que aconteceu alguns conflitos de personalidade. Não vou entrar em detalhes para não dar spoiler, mas não podia deixar de destacar o fato. Não sei se é porque já estou meio "passada - velha" ou se todos adolescentes são realmente assim *conflituosos*, mas em alguns momentos realmente me irritei. Uma coisa posso garantir, eu nunca pareci madura em um momento e no outro agia como uma garotinha cabeça de vento por causa de um relac... Eu disse que não iria dar detalhes, né? Querem saber? Vão ter que ler!

Recomendo? Recomendo. Primeiro porque como disse, acredito que a Ana será uma grande autora um dia e vale a pena acompanhar o seu começo e também porque acho que as garotas novinhas vão adorar a leitura. De quebra a capa é linda e a diagramação super fofa, o que faz valer a pena ter o livro na estante... E a autora é super fofa! Aliás eu devo mil desculpas a ela por demorar com a resenha.



  (Resenha) Se eu ficar - Gayle Forman


Edição: 1 Editora: Novo Conceito ISBN: 9788581635415 Ano: 2014 Páginas: 224 Tradutor: Amanda Moura
Depois do acidente, ela ainda consegue ouvir a música. Ela vê o seu corpo sendo tirado dos destroços do carro de seus pais – mas não sente nada. Tudo o que ela pode fazer é assistir ao esforço dos médicos para salvar sua vida, enquanto seus amigos e parentes aguardam na sala de espera... e o seu amor luta para ficar perto dela. Pelas próximas 24 horas, Mia precisa compreender o que aconteceu antes do acidente – e também o que aconteceu depois. Ela sabe que precisa fazer a escolha mais difícil de todas.

Quando li a sinopse de Se eu ficar nada me chamou atenção. Li algumas resenhas e continuei na mesma, porém era tanta gente falando sobre o livro e minha timeline no facebook ficava infestada de coisas sobre a obra o tempo todo, principalmente por causa da adaptação e do elenco que muita gente adora, que tive que conferir a obra. Não vou dizer que morri de amores, nem que se tornou um dos melhores livros da minha vida, nem que me marcou... Mas posso dizer que entendo porque tantos, em sua grande maioria, adolescentes ficaram tão encantador com o que criou Gayle Forman. Por que? Continuem lendo a resenha.

Antes de começar a contar a premissa em si, tenho que deixar claro uma coisa : Não vou dar muitos detalhes. Para ser sincera, na minha opinião, a sinopse já conta mais do que o suficiente, mas vamos lá. Basicamente Mia é uma daquelas meninas que ficam na sua fazendo o que gosta e é diferente das outras, não dá problema para os pais, arranja aquele namorado bacana e vive em uma família feliz. Até que um acidente a separou de tudo isso de maneira gritante, fazendo-a ver toda sua vida virar de cabeça para baixo do ponto de vista de um observador - tipo um "fantasma" - sem poder fazer nada a respeito. Ou melhor, talvez ela possa. Em uma situação de coma será que a pessoa é a responsável pela decisão de permanecer ou partir?

Como sou malvada não darei mais detalhes, tipo nenhum. Mas digo de cara o que me incomodou e me impossibilitou de marcar 5 estrelas : A típica história clichê da menina sem sal que não entende porque o cara bacaninha está com ela. Mia até tenta dizer que não é a mais sem sal e que o namoradinho dela não é o mais popular da escola, mas ela dá a entender isso o tempo todo. Como já li livros demais e vi filmes demais com isso, preciso dizer : é chato, é desnecessário, é batido e me irrita.

Realmente precisava começar jogando essa opinião, porque não seria Paula se não tivesse o feito. Porém esse é exatamente o motivo pelo sucesso todo do livro. Tem a garota sem sal, como a maioria das adolescentes se sentem, que encontra o cara perfeito, sonho da maioria delas, e tem aquela dose de drama que faz todo mundo chorar, coisa que muita gente adora. Então eu diria que pegaram ingredientes básicos (e batidos) de um drama de sucesso, juntaram isso a uma narrativa bem feita e criaram mais uma história cinematográfica. Exatamente isso. Cinematográfica... Afinal, não tinha visto o livro fazer sucesso antes de sair toda informação sobre a adaptação.

É um livro ruim? Não, não diria que achei ruim, só não achei que trouxesse algo de novo, que me fizesse chorar e me emocionar, apesar de ter uma mensagem bonita sobre família, vida e morte. Vou assistir a adaptação? Sem dúvida! E quando o fizer talvez fale para vocês o que achei, se não for por aqui será no facebook. A história ainda conta com uma continuação, que eu ainda não li, mas estou com bastante vontade (na verdade é mais curiosidade ) e provavelmente farei isso (e resenharei) em breve.

  (Resenha) O Doador de Memórias - Lois Lowry


Edição: 2
Editora: Arqueiro
ISBN: 9788580412994
Ano: 2014
Páginas: 192
Tradutor: Maria Luiza Newlands
Ganhadora de vários prêmios, Lois Lowry contrói um mundo aparentemente ideal onde não existe dor, desigualdade, guerra nem qualquer tipo de conflito. Por outro lado, também não existe amor, desejo ou alegria genuína. Os habitantes da pequena comunidade, satisfeitos com suas vidas ordenadas, pacatas e estáveis, conhecem apenas o agora - o passado e todas as lembranças do antigo mundo foram apagados de suas mentes. Uma única pessoa é encarregada de ser o guardião dessas memórias, com o objetivo de proteger o povo do sofrimento e, ao mesmo tempo, ter a sabedoria necessária para orientar os dirigentes da sociedade em momentos difíceis. Aos 12 anos, idade em que toda criança é designada à profissão que irá seguir, Jonas recebe a honra de se tornar o próximo guardião. Ele é avisado de que precisará passar por um treinamento difícil, que exigirá coragem, disciplina e muita força, mas não faz idéia de que seu mundo nunca mais será o mesmo. Orientado pelo velho Doador, Jonas descobre pouco a pouco o universo extraordinário que lhe fora roubado. Como uma névoa que vai se dissipando, a terrível realidade por trás daquela utopia começa a se revelar. Premiado com a Medalha John Newbery por sua significativa contribuição à literatura juvenil, este livro tem a rara virtude de contar uma história cheia de suspense, envolver os leitores no drama de seu personagem central e provocar profundas reflexões em pessoas de todas as idades.
O Doador de memórias, publicado anteriormente como " O Doador" aqui no Brasil, é um livro meio antigo e antes de ficar sabendo da adaptação cinematografica (que só fui buscar mais informações sobre por causa da Taylor Swift e da Meryl Streep) nunca tinha ouvido falar sobre. Me surpreendi bastante quando fiquei sabendo que se tratava de uma distopia (meu atual gênero queridinho), mas não posso dizer que a leitura foi lá uma das mais animadoras, infelizmente.

O mundo criado por Lois Lowry é bem clichê entre as distopias atuais, onde o autor desenvolve uma sociedade "igualitária, justa, sem dor, sem sofrimento ...", ou seja um lugar teoricamente utópico. Mas é claro, não é bem assim que as coisas funcionam, afinal a situação não se tornou "ideal" pelo crescimento individual das pessoas e sim porque são extremamente controladas.

Cada individuo desempenha uma função na sociedade, pré determinada de acordo com suas características pessoais (que são observadas ao decorrer do crescimento), a função que a pessoa irá desempenhar é divulgada em uma grande cerimonia quando se completa 12 anos. Aliás, existe uma cerimonia para cada idade relacionada ao desenvolvimento ideal para as fases da vida e todas as crianças comemoram o aniversário juntas, então você deve estar se perguntando porque comemoram aniversário juntas. Bem, uma das funções na sociedade é "ser mãe", então um seleto grupo de mulheres é responsável por gerar os bebês, que são analisados em um centro especifico até um certo momento da vida e depois direcionados para uma família, caso tudo esteja correto com ele. Se não estiver nem preciso dizer o que acontece, né? Como uma população pode aceitar tão facilmente todo esse controle sem se rebelar? Bem... Se elas não tiverem sentimentos fortes e verdadeiros aturar tudo isso se torna fácil. E é exatamente isso que acontece. Não com Jonas.

Para não privar o mundo de todo conhecimento adquirido durante as gerações humanas anteriores, existe sempre um guardião, podemos chamar assim, que pode ter acesso a tudo que aconteceu no passado e que sente tudo como qualquer humano normal. Quando esse guardião está com uma idade avançada outro é treinado para substitui-lo, e é nesse ponto que Jonas entra. Jonas é o escolhido. Jonas é diferente. Jonas não está disposto a aceitar a forma que a sociedade é. Jonas quer mudanças.

A premissa é extremamente interessante e eu arrisco dizer que muitas das distopias young adult atuais podem ter sido inspiradas/baseadas em O Doador. Acontece que não é premissa interessantes que boas histórias são feitas e acabei me pegando no meio de uma leitura bem fria, sem acontecimentos relevantes... Sem emoção alguma. Me senti quase uma pessoa da sociedade em questão, porque não amei, não odiei... Não senti nada. Sabe quando vocês leem um livro e quando o terminam nada está diferente do antes? Você não tem o que questionar, não tem o que dizer... Simplesmente leu algo e irá esquecer facilmente, porque não causou nenhum impacto. O doador de memórias funcionou desta forma para mim. Talvez tenha até sido a intenção do autor, quem sabe?

Não tinha como a maioria dos personagens serem lá muito bem construídos, ou profundos porque todos eles eram um tanto alienados por causa de todo controle. Mas ainda assim ficou faltando aquele clímax, aquele ponto da história em que você ficasse sem fôlego e por mais que Jonas tenha sido um personagem adorável, ele não conseguiu me transmitir muita coisa. Talvez porque eu sempre espere muito das distopias e por eu ter lido tantas, que o livro tenha sido frio. Mas acho que vale a pena ser lido, porque a proposta é muito boa e...

Ponto principal citado lá em cima - O filme - que parece que vai ser sensacional. Sempre gosto de ler primeiro a base para depois avaliar o que foi feito em cima dela e acredito que a história criada por Lois Lowry pode originar um filme muito bom, ainda mais com o elenco de peso que foi escolhido.
Pretendo assistir em breve e talvez faça uma postagem Filme x Livro por aqui... Tudo vai depender do meu tempo que está corrido.

Não nos atrevemos a deixar as pessoas fazerem escolhas próprias. 

  (Resenha) Antes da Forca - Joe Abercrombie


Edição: 1
Editora: Arqueiro
ISBN: 9788580412871
Ano: 2014
Páginas: 496
Tradutor: Alves Calado
Nesta ardilosa sequência de O poder da espada, o futuro da União está em três frentes de batalha – e nenhuma delas parece nem perto da vitória. Sand dan Glokta se tornou o todo-poderoso de Dagoska e tem de impedir que ela seja tomada pelos inimigos – tarefa difícil em uma cidade com muralhas decadentes e escassez de soldados. Além disso, o ex-torturador também precisa desvendar uma conspiração no conselho governante e salvar a própria pele. Enquanto isso, nas terras congeladas de Angland, o coronel West tem pela frente uma complicada missão: proteger o príncipe herdeiro no campo de batalha e evitar que a inexperiência e a arrogância dele levem todos para a morte. Ao mesmo tempo, Bayaz, o Primeiro dos Magos, lidera uma expedição que cruzará o continente até a borda do Mundo. Passando por terras amaldiçoadas e esquecidas no passado, ele precisa encontrar a Semente – uma relíquia do Tempo Antigo que poderia pôr um fim à guerra, ao exército de comedores que se multiplica no Sul e aos bandos de shankas que atacam no Norte. Nesta trama inteligente e de personagens complexos, antigos segredos são revelados, batalhas sangrentas são travadas, inimigos mortais são perdoados – mas não antes de estarem na forca.
Em Antes da Forca Joe Abercrombie surpreende os leitores proporcionando não só ação derivada do final angustiante de O Poder da espada, mas também muito conteúdo histórico sobre toda existência/surgimento da União e também de todo universo ao redor. Nos é revelado que as guerras que estão sendo travadas vão muito além de disputa politica e na verdade começaram a ser travadas muitos e muitos anos atrás. Nem preciso dizer que a dose de mistério continua presente, né? Esses Magos e essas manias de não esclarecerem tudo...

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